Pesquisa sobre os egressos

O PPGEco tem contribuído para a formação de quadros de pesquisa para a própria UFES e o IFES (Instituto Federal de Educação do Espírito Santo), além de faculdades particulares como a FUCAPE, e em outras instituições locais, em particular no Instituto de Pesquisa Jones dos Santos Neves (IJSN). Além da formação em ensino, também fornece capacitação para quadros técnicos de instituições públicas como o Bandes, o Banestes (Banco do Estado do Espírito Santo), a Findes (Federação das Indústrias do ES), as Secretarias de Fazenda e de Planejamento do Governo do Estado, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Ibama, a Petrobrás e agências reguladoras, além de várias prefeituras, principalmente as da Grande Vitória. Também entram nessa lista organizações privadas como Bradesco, Ernst & Young, empresas de investimento, consultoria e serviços (inclusive como sócio-diretores), organizações industriais, etc. Isso demonstra o impacto local e regional do programa.

Além disso, o PPGEco tem egressos atuando em Universidades em vários estados brasileiros, inclusive entre as maiores, como Unicamp e USP, e profissionais ocupando cargos em instituições governamentais federais.

Uma comissão de acompanhamento foi criada, em setembro de 2019, para o monitoramento das atividades de egressos do Programa, com os seguintes integrantes: professores Ednilson Felipe e Alexandre Ottoni Teatini Salles e a técnica Liliana de Mello Braz Alencar.

No primeiro semestre de 2020, a Comissão finalizou a metodologia de acompanhamento. A partir da definição da metodologia, foi elaborado um questionário estruturado, que foi enviado para todos os egressos do PPGEco, com o intuito de captar, entre outras informações, dados básicos sobre o egresso, principalmente como ocorre a sua inserção no mercado de trabalho (onde trabalha, qual o cargo ocupado, etc.), a avaliação dos mesmos sobre o PPGEco e também sua produção intelectual após deixar o programa.

O relatório final da pesquisa de egressos encontra-se em anexo. Alguns resultados do relatório são apresentados a seguir.

- Do total de egressos, 97,1% exercem alguma atividade remunerada;

- A maioria dos egressos atua em atividade de ensino (pública ou privada) de forma concomitante com outra atividade profissional (45,4%);

- Os egressos têm atuado em uma ampla diversidade de instituições públicas e privadas. O relatório traz algumas instituições, assim como o quadro sintético que está no site do PPGEco, com os cargos que alguns dos egressos do PPGEco ocupam atualmente;

- A maioria dos egressos apontou para uma renda mensal superior a R$ 6.000,00 (60,4%). Cerca de 92% ganham acima de R$ 2.000,00 por mês;

- Quando questionados se o título de Mestre contribuiu para o aumento da renda, mais de 80% (85,8%) dos egressos confirmaram que houve tal influência, deixando claro a importância da formação da pós-graduação stricto sensu na renda dos pesquisados;

- Quando perguntados sobre o impacto do mestrado na melhoria da renda, ficou mais uma vez evidente a importância do curso para a renda dos egressos: mais de 60% tiveram aumento de renda acima de 26% após a finalização do mestrado;

- De acordo com os entrevistados, o título de mestre promoveu um impacto positivo na vida profissional. Observou-se na pesquisa que apenas 20,8% dos egressos continuaram a exercer as mesmas atividades de antes. Destaque fica para os 61,3% que indicaram que o mestrado contribuiu para que eles passassem a exercer outras atividades relacionadas à formação no mestrado;

- As considerações sobre a importância do título de mestrado no PPGEco ficam mais evidentes ao ver que mais de 90% (92,5%) dos entrevistados concordaram e concordaram plenamente que o mestrado teve efeitos positivos em suas atividades profissionais;

- Cerca de 95% dos entrevistados concordaram e concordaram plenamente que o mestrado resultou em melhora na sua capacidade de decisão, o que contribui certamente para o exercício de novas atividades.

- Quando questionados sobre ascensão de cargos e carreira, 80,2% (concordo plenamente + concordo) dos respondentes validaram que a formação foi muito importante na melhoria da posição social;

- Quanto aos que exercem atividades remuneradas, notou-se que 48% dos egressos atuam em alguma atividade acadêmica e que 35,8% esperam entrar num programa de doutorado. As atividades acadêmicas são exclusivas para 28,3% dos respondentes. Outros 19,8% exercem a docência em concomitância com outra atividade profissional;

- As dissertações que foram transformadas em algum outro produto se materializaram em: artigos para congressos (26,4%), artigos para revistas (23,6%), capítulos de livro (16,0%) ou em algum relatório técnico (16,0%). Neste caso, o entrevistado poderia indicar mais de uma resposta;

- Os egressos foram questionados sobre o que têm produzido após o término do mestrado. Em relação aos periódicos em que publicaram, os percentuais nos estratos Qualis (considerando o quadriênio 2013-2016), foram: Qualis A1 (6,6%); Qualis A2 (7,5%); Qualis B1 (20,8%); Qualis B2 (34,0%); Qualis B3 (31,1%); Qualis B4 (29,2%); e, Qualis B5 (25,5%).

- Quanto à avaliação do PPGEco/UFES, a pesquisa revelou que em sua maioria, os itens avaliados sobre o PPGEco foram apontados como “Bom”, o que condiz com o fato de que, conforme responderam, o PPGEco ter contemplado as expectativas iniciais do egresso.

Os resultados da pesquisa com os egressos, juntamente com o relatório de autoavaliação, são as bases que vão fundamentar as ações do programa para o seu futuro, no que tange ao seu planejamento estratégico e ao seu objetivo de oferecer um curso com qualidade cada vez mais elevada para os alunos que nele ingressam.

 

 

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