A Contribuição do Esforço Inovativo para o Desempenho Exportador: uma Análise para Países Latino-americanos
Nome: ANTÔNIO FERNANDO COSTA PELLA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/05/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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EDSON ZAMBON MONTE | Orientador |
MARIANA FIALHO FERREIRA | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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EDSON ZAMBON MONTE | Orientador |
LUIZ CLAUDIO LOUZADA | Examinador Externo |
MARIANA FIALHO FERREIRA | Coorientador |
RICARDO RAMALHETE MOREIRA | Examinador Interno |
Resumo: Este trabalho tem por objetivo estimar a contribuição do esforço inovativo na probabilidade de exportar e na intensidade das exportações de empresas manufatureiras de países latino-americanos selecionados, a saber: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai. Com essa finalidade, utiliza-se como proxy a variável binária "introdução de novos produtos no mercado". Existem evidências na literatura empírica sobre economia internacional de que o sucesso exportador tem relação positiva com ganhos de produtividade ex-ante. Partindo desta hipótese, emprega-se três modelos econométricos de resposta dicotômica em dados de corte transversal: o Probit; o Probit bivariado, para correção do problema de endogeneidade entre as variáveis binárias de inovação e de exportação por meio de variáveis instrumentais; e o Modelo de seleção de Heckman, que corrige o viés de seleção da amostra na estimação da intensidade das exportações. Os microdados foram coletados na base da Enterprise Survey, pesquisa ao nível da firma vinculada ao Banco Mundial. Os resultados encontrados mostraram que o coeficiente de inovação
é positivo e estatisticamente significante em sete dos dez países, e
sinalizaram que o esforço inovativo aumenta a probabilidade de exportar,
enquanto que a estimação da intensidade das exportações não encontrou resultados estatisticamente significantes na maioria dos países pesquisados.