Inter-relações Entre o Mercado Financeiro do Brasil e os Mercados Financeiros Globais: Evidências Adicionais Durante a Crise do Subprime
Nome: RENZO CALIMAN SOUZA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 09/04/2021
Orientador:
Nome | Papel |
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EDSON ZAMBON MONTE | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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EDSON ZAMBON MONTE | Orientador |
FLÁVIO AUGUSTO ZIEGELMANN | Examinador Externo |
RICARDO RAMALHETE MOREIRA | Examinador Interno |
Resumo: Este trabalho analisou as inter-relações entre o Brasil e as economias globais (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Japão e China) durante a crise do subprime, por meio de três indicadores do mercado financeiro, que foram: índice de ações, taxa de câmbio e taxa de juros. Para tanto, utilizou-se a abordagem vetorial autorregressiva (VAR) e o teste de causalidade de Granger, com dados diários. As análises econométricas foram realizadas para dois períodos distintos, a saber: i) período da crise (14/03/2007 a 31/03/2010), marcado como um período de grandes turbulências econômicas internacionais; e, ii) período pós-crise (04/01/2017 a 30/12/2019), caracterizado pela ausência de grandes turbulências econômicas internacionais. Os resultados revelam que, na crise do subprime as inter-relações foram bem intensas, principalmente, nos mercados acionários e cambiais. O IBOVESPA e a taxa de câmbio do Brasil foram predominantemente afetados pelos mercados de ações dos EUA, Alemanha e Reino Unido. As evidências no período pós-crise não encontram forte suporte para o contágio no período, mas fornecem relevante sustentação para o contágio durante a crise. Assim, os resultados confirmam que a crise do subprime fez as inter-relações se intensificarem de forma abrupta e os principais canais de contágio foram os mercados de ações e os mercados cambiais.