Economia da Cultura e a Regulação da Indústria Cinematográfica: uma abordagem comparativa entre Brasil, Argentina, Itália, França e EUA
Nome: DIEGO GONÇALVES FAVORATO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/06/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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ALAIN PIERRE CLAUDE HENRI HERSCOVICI | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ALAIN PIERRE CLAUDE HENRI HERSCOVICI | Orientador |
CÉSAR RICARDO SIQUEIRA BOLANO | Examinador Externo |
ROBSON ANTONIO GRASSI | Examinador Interno |
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar a regulação mesoeconômica
(ou setorial) das indústrias do cinema nos países que são expoentes no
fazer cinematográfico, tanto pela quantidade produzida, quanto pela
qualidade estética e formas de funcionamento da indústria,
que são: EUA, França, Itália e Argentina. No intuito de buscar soluções
para o crescimento da produção cinematográfica brasileira foi utilizado, primeiramente, o referencial teórico da Economia da Cultura, onde pôde-se verificar como os bens culturais passam pela autonomização, como se dá a valorização econômica, o padrão tecno-estético e as especificidades econômicas destes bens. Através do estudo sobre o surgimento das indústrias em cada país, foi verificada a existência de apoios estatais que, acompanhado de leis e políticas públicas, por meio das quais, pôde-se definir a que tipo de regulação mesoeconômica cada país pertence. Enquanto os EUA praticam uma regulação privada, atendendo as lógicas globais de acumulação, França, Itália e Argentina configuram regulações com caráter público, variando de acordo com a forma da cadeia produtiva de cada país. Desta forma, percebe-se que a estrutura brasileira ainda não tomou uma forma robusta de regulação, transitando entre a regulação pública e a público-privada, e este trânsito torna a produção subdesenvolvida, comparada aos outros países. Portanto, é necessário reformular as propostas regulatórias vigentes no país, focando nas relações intramidiáticas e buscando os melhores modelos de produção existentes nos maiores produtores cinematográficos mundiais, além de fomentar a ligação entre produção, distribuição e exibição, tornando a cadeia um mecanismo coeso.