Pagamentos por Serviços Ambientais Impactam a Cobertura Florestal? Uma Avaliação do Programa Reflorestar

Nome: ISABELA PASSONI BUCHER

Data de publicação: 31/01/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA CAROLINA GIUBERTI Examinador Interno
ARIASTER BAUMGRATZ CHIMELI Examinador Externo
RENATO NUNES DE LIMA SEIXAS Presidente

Resumo: Estudos sobre programas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) têm expandido, porém persiste uma lacuna na literatura sobre avaliação de seus efeitos, especialmente no contexto brasileiro. Este trabalho contribui para preencher essa lacuna ao avaliar o programa Reflorestar, implementado pelo governo do Estado do Espírito Santo, estimando seu impacto na cobertura florestal e no uso da terra. Utilizou-se dados do Cadastro Ambiental Rural e imagens de satélite, empregando os métodos de pareamento por distância de Mahalanobis e diferenças em diferenças, assim como estimadores duplamente robustos (Sant’Anna e Zhao, 2020) para estimar o efeito médio do tratamento sobre os tratados. Os resultados indicam que as propriedades participantes no programa Reflorestar tiveram aumento percentual significativo de área em categorias de cobertura vegetal como Mata (13,1%), Mata Nativa em Estágio Inicial (10,1%), e categorias de uso do solo como cultivos em geral (12,5%), plantação de banana (5,2%) e plantação de mamão (2,2%). Além disso, os resultados apontaram para uma redução de aproximadamente 13% de área destinada a pastagem. Este estudo enriquece o entendimento sobre os programas de PSA no Brasil, oferecendo uma análise criteriosa da avaliação de impacto sobre o programa Reflorestar, evidenciando efeitos positivos em determinadas categorias de uso do solo, principalmente às destinadas ao reflorestamento.

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